Reza a lenda que as primeiras medidas de proteção contra incêndio foram criadas no ano de 1666, na cidade de Londres, Inglaterra, por conta do descuido de um padeiro.
Tudo começou com Thomas Farrinor, que esqueceu o forno ligado em sua padaria durante à noite; por um descuido seu, havia próximo do forno uma pilha de madeira, que pegou fogo quase que imediatamente ao entrar em contato com as labaredas do forno.
Em pouco tempo, toda a casa estava em chamas.
Para agravar a situação, naquela época as residências de Londres eram feitas em sua maior parte de madeira e as ruas eram estreitas; logo, o fogo alastrou-se e consumiu, em questão de horas, aproximadamente 13.200 casas, 44 prédios e 87 igrejas – inclusive a catedral de St. Paul, uma das mais importantes da cidade.
Assim que a crise passou, as autoridades estipularam que as casas deveriam ter entre si uma parede de tijolo e pedra com pelo menos 225 milímetros de espessura para mitigar os riscos de que um novo incêndio se alastrasse com tamanha voracidade.
A partir disso, as regras foram mudando aos poucos; em 1875, foi definido que as edificações não deveriam ter mais de 7 mil metros cúbicos; em 1946, a natureza e o tipo de ocupação da construção passaram a ser levados em consideração na hora de definir a classificação de risco e assim por diante.
Hoje em dia, uma das medidas passivas mais eficientes que temos à disposição é a chamada compartimentação.
Para aqueles que não sabem, compartimentação é o nome que se dá ao processo de segmentar um determinado ambiente afim de criar medidas de controle e proteção no caso de incêndio.
Uma empresa que possui vários galpões, por exemplo, fará isso para garantir que seja possível isolar um dos galpões em caso de incêndio, para que ele fique contido, não se alastrando para os demais.
Esse tipo de procedimento costuma ser feito por meio da instalação de paredes e portas específicas, que são capaz de resistir ao fogo por um determinado tempo.
IPT é o acrónimo de Instituto de Pesquisa e Tecnologia.
Trata-se de uma agremiação que trabalha para produzir pareceres técnicos sobre uma infinidade de itens.
No caso da compartimentação, então, o IPT é responsável por atestar a qualidade do material utilizado.
Na prática, portanto, o IPT atesta se uma compartimentação possui os requisitos necessários para resistir ao fogo e isolar as chamas ou não.
Sendo assim, sempre que se realiza a compartimentação de um espaço é importante verificar se a empresa em questão fornece ou não produtos que tenham o laudo do IPT.
A compartimentação é um procedimento fantástico.
Ela é capaz de poupar não apenas dinheiro, mas também vidas.
Para que ela traga os benefícios esperados, contudo, é preciso que seja realizada por um fornecedor idôneo e experiente, que trabalhe apenas com produtos devidamente regulamentados pelo IPT, como é o caso da OfficeFlex, por exemplo.
Para aqueles que não sabem, a OfficeFlexé uma empresa que está há anos no mercado, sendo especialista não apenas em compartimentação, mas também em uma série de outros serviços e produtos.
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